Parabéns: dr.
Havelange, dr. Ricardo, dr.Marin, dr.Del Nero!
Ficamos nos pés de Fernandinho, Zezinho, Huguinho, Luizinho e todos os "Inhos" que conhecemos. Éramos
aumentativo e hoje somos diminutivos.
Ficaremos fora da copa do mundo
da Rússia. Com o andar da carruagem, pois temos uma quadrilha no comando, um técnico que guarda as
sombras horrendas do passado na alma.
Nós não temos
nada... temos uma dúzia de arenas que estão entregues aos fantasmas e as
assombrações que rondam nossas mentes e corações.
Não temos
jogadores, não temos líderes, não temos nada. Somos a sétima seleção da América
do Sul em capacidade técnica quase perdendo o lugar e caindo para o oitavo.
Na copa
são só 4. O quinto ainda joga uma repescagem. Pois então, escrevam com três
anos de antecedência. Estaremos fora, pela primeira vez fora de uma copa.
Bem
feito... tínhamos um "castelo de ouro" cravejado de diamantes e
entregamos tudo isso através das leis obscuras e tudo nas mãos de
desqualificados.
O futebol
acabou quando as bases acabaram. Surgiram os empresários que sugam até a ultima
gota de sangue de nossos clubes. Não temos mais torcedores associados.
Temos
bandos organizados que matam e ferem a cada rodada. Tínhamos clubes com mais de
100 mil sócios pagantes que para lá iam amar seu escudo. Hoje chama-se sócio
torcedor.
Hoje não
temos nada. O pseudo técnico quando levantou o troféu de campeão do mundo em
1994, mandou toda a nação tomar "cajú" e nós demos risada daquela
cena de ódio.
Esqueçam
do futebol, ele não é mais nosso, e só para lembrar... somos piores que a Argentina, Uruguai, Paraguai, Colômbia e Chile. Sofremos com o Equador.
Não
ganharemos na altitude da Bolívia, e suaremos sangue para ganhar de Peru e Venezuela. Dia em que nos sujeitamos a pagar 20 milhões de reais para um avante
peruano? É o nosso
fim... triste fim. Mesmo que esse peruano fosse o genial Teófilo Cubillas, maior
jogador do Peru de todos os tempos. Nem para ele.
Só para
terminar... o tal do Douglas Costa que chutou o pênalti na lua foi vendido esta
semana para o Bayer de Munique por 123 milhões de reais. Enquanto que o salário mínimo não
passa de 800 "conto".
Era bom que o espalhafatoso
treinador fosse na escola fazer um curso de português antes de representar
nosso país.
Vergonha nacional. Fim de linha.
Texto: Bruno Filho da Rádio CBN João Pessoa